Azeite de Oliva: virgem, extra virgem e refinado

Ultimamente saiu na mídia uma série de denúncias sobre azeites de oliva adulterados. Além de ser muito valorizado pelo seu sabor, tradição culinário e saudabilidade, o azeite de oliva de qualidade é um produto trabalhoso e custoso, principalmente para o padrão da grande indústria (você pode encontrar os melhores azeites extravirgens aqui conosco).

Uma das principais razões é a sua boa legislação que exige que deve ser chamado de azeite de oliva apenas um produto feito 100% a partir da oliva — excluído todo e qualquer outro óleo e o uso de solventes. Assim, as marcas que misturam qualquer porcentagem de outro óleo já perderiam o direito de chamar seu produto de azeite de oliva — sendo ele refinado, vigem ou extravirgem; azeite é puro.

Dado isso, vamos entender o que é cada tipo de azeite (de verdade):

AZEITE VIRGEM E EXTRA VIRGEM

Antigamente a pasta de azeitonas era prensada em moinhos de pedra, que pela pouca eficácia precisava passar por várias prensagens para não ter um excesso de resíduos. O azeite extra virgem era o da primeira prensa e, por tanto o de melhor qualidade.

Hoje a grande maioria dos azeites, mesmo os azeites mais artesanais, trabalham com uma prensa contínua, o que resulta em um azeite vigem, no mínimo. O que aí vai diferenciar o virgem do extra virgem é sua qualidade —  o primeiro, por falhas em qualquer etapa do processo de produção, tem um limite mais alto de acidez e alguns defeitos aromáticos,

AZEITE LAMPANTE E REFINADO

O azeite lampante é aquele que possui defeitos sensoriais tão grandes que não são próprios para o consumo e por isso precisam passar por um processo de refino. Neste processo ele é também misturado com azeite de oliva virgem e/ou extra virgem.

Comments

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *