Obaatian: O chá da vovó

Hoje em dia, ter uma história para acompanhar sua marca de comida é o grande trunfo, tanto que uma marca ou outra inventaram a história bonitinha para ir na embalagem de seus produtos. Algo tão comum que até questionaram se Obaatian, o Chá da Vovó, realmente tinha uma avó por traz. A senhora Ume Shimada respondeu à pessoal do outro lado da ligação: sim, sou eu.

Ume Shimada desde os 5 anos trabalhou na lavoura de chá da família, que fez parte da imigração japonesa para a região de Registro, interior de São Paulo. Até os anos 90 a parte rural da cidade era o foco da produção de chá brasileira que vendia a planta para as grandes empresas de chá. No final do século passado, porém, com a facilidade de importação do chá, as fazendas de Registro foram entrando em falência, e o chazal de Ume Shimada estava entre elas.

Sua vida até então havia sido o chazal. Sem saber o que fazer ela conta que continuava indo até à plantação quase abandonada e chorava. Aos poucos uma alternativa foi aparecendo: lançar a marca própria de chá artesanal. Os filhos, e até os netos que já haviam trocado o campo pela capital, se uniram para viabilizar. Fizeram as embalagens, o projeto de identidade visual, e retomaram a produção. A escolha do nome foi fácil, Obaatian, “vovó” em japonês, e como a família chama Ume Shimada, que aos quase 90 anos tornou-se empreendedora.

Eles fazem todo o processo de produção de chá que, embora não certificado é orgânico. A colheita é manual, e o processo artesanal resulta em um delicado e saboroso chá preto.

Desde o lançamento da marca, Ume Shimada e o chá da Obaatian, já recebeu homenagens não só em Registro, como também no Japão.

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